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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Coração de mãe


Esta mãe, assim como muitas outras, é muitas vezes incompreendida, quando alerta sua filha a respeito de más companhias, namorado etc. A filha, assim como outras filhas, ignora os conselhos da mãe, quebra a cara e volta.


PARTICIPANTES:
Lúcia (mãe), Roberta (filha), Narrador. 


 

(Nesta cena, a mãe aparece colocando o café da manhã na mesa da cozinha e orando).

 

LÚCIA: Ó Deus, onde será que está a Roberta, já são mais de oito horas e ela ainda não chegou, eu não sei mais o que fazer com esta menina.

 

(A mãe senta-se a mesa e começa a tomar o café. Nisto chega Roberta muito cansada, a mãe se levanta e diz brava).

 

LÚCIA: Isso são horas de chegar, menina.

 

ROBERTA: Eu cheguei! Não cheguei! Se quiser volto daqui mesmo!

 

LÚCIA: Posso saber onde você passou a noite?

 

ROBERTA: Por aí!

 

LÚCIA: Por aí! Isso é resposta! Aposto que estava com aquele seu namorado. Minha filha, quantas vezes eu já te disse que ele não presta. E aqueles seus amigos!

 

ROBERTA: Olha, eu não admito que você fale mal dos meus amigos, pois eu não fico falando das suas amigas chatas! Mãe escuta, os tempos mudaram, deixa de ser careta, a senhora não sabe de nada, não sabe o que é bom, estou apenas me divertindo. Deixa eu ir tomar um banho que já estou atrasada.

 

LÚCIA: Atrasada?! Você acabou de chegar, e já vai sair de novo? Nada disso, você vai para seu quarto e só saia de lá quando eu mandar.

 

ROBERTA: O quê? Agora a senhora vai me impedir de sair? Quero só ver!

 

LÚCIA: Enquanto você morar nesta casa, você tem que me respeitar.

 

ROBERTA: Tudo bem! Se a senhora quer assim, assim vai ser.

 

(Roberta sai de cena e sua mãe fica triste e balança a cabeça negativamente).

 

LÚCIA: Essa menina não tem jeito, não sei por que ela está cada dia pior.

 

(Roberta volta com uma mochila e começa a juntar suas coisas que estavam por ali: roupas, acessórios etc.).

 

LÚCIA: Roberta, onde você pensa que vai? Eu não te disse que não poderia sair.

 

ROBERTA: A senhora disse que enquanto eu morasse aqui, teria que te respeitar, só que estou indo embora, não aguento mais.

 

LÚCIA: Roberta volta aqui...

 

ROBERTA: Chega, vou viver a minha vida!

 

LÚCIA: Roberta não vá embora minha filha!

 

(Segura no braço dela, ela puxa o braço)

 

ROBERTA: Me deixe, porque você não pensou antes, agora é tarde!

 

(Roberta sai e Lúcia se senta no chão chorando)

 

LÚCIA: Não, não pode ser verdade, porque ela fez isso comigo.

 

(depois de algum tempo ela se levanta e sai e entra o narrador)

 

NARRADOR: Lúcia ficou muito triste por sua filha ter ido embora, mas com o tempo foi se conformando. Roberta foi viver sua vida, foi morar com uma amiga, lá era festa todo dia, bebidas, divertimento não faltava, era tudo o que ela sonhava, até que um dia ela descobriu que estava grávida. O namorado sumiu ao descobrir, os amigos também foram se distanciando: por fim estava Roberta sozinha, sem amigos, sem lugar para morar, sem trabalho, sem comida, com uma criança nos braços. Até que um dia...


(Lúcia está sentada, lendo um livro, quando ouve alguém a porta)

 

LÚCIA: Quem será? (se levanta e vai até a porta. Ao abrir sua filha chorando e muito emocionada, lhe abraça e chora também).

 

LÚCIA: Minha filha, eu não acredito, é você mesma?

 

ROBERTA: (Fala chorando) Mãe, me perdoa, a senhora sempre teve razão, quem não sabia de nada, era eu. Olha só para mim, não tenho mais amigos, meu namorado quando soube que ia ser pai, ele sumiu, não tenho mais onde morar, nem o que comer. Mas, confesso que mereço, depois de tudo que eu fiz... Mas, meu bebê não merece, ele é inocente, não tem culpa pelas coisas que fiz. Por isso mãe, aqui estou para pedir que cuide dele pra mim, não quero que ele passe fome, nem frio, eu quero que ele seja feliz.

 

LÚCIA: Claro que eu cuido dele e de você também, minha filha, vamos entre.

 

ROBERTA: Mas, depois de tudo que eu fiz mãe, ainda vai me aceitar em sua casa?

 

LÚCIA: Minha filha, se você foi capaz de passar por cima de todo esse orgulho e vir aqui pedir que eu cuide de seu filho, você acha que ia deixar você na rua passando frio e fome? O mesmo amor que está no seu coração, também existe no meu, e por mais que um filho erre, a mãe nunca deixa de amá-lo.

 

ROBERTA: Obrigada mãe, eu amo a senhora!

 

LÚCIA: Eu também te amo muito.

 

(Elas se abraçam e saem de cena)


Sugestão da autora do blog Telciane Machado: Esta peça poder finalizada da seguinte maneira. Uma das pessoas que participou da peça, volta ao palco e pede que todas as mães presentes vão a frente e em seguida, alguém entra para cantar a música Coração de Mãe da Aline Barros, que está disponível abaixo para download e em seguida faz-se uma oração em favor das mães.

 

Música: Coração de Mãe (Aline Barros)

PlayBack:  Coração de Mãe

 

OBS.: Esta peça foi encontrada no site Teatro Cristão e as alterações feitas foram mínimas, pois o texto é muito bom e muito real.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Discipuluzinhos em uma aventura de Páscoa

Olá pessoal! A peça abaixo é composta por três personagens: Disci, Pulu e Zinho. Eles se divertem e animam a plateia, enquanto aproveitam pra falar acerca do significado da Páscoa. Apresentamos esta peça em uma escola utilizando fantoches, ficou muito legal. Pois, as crianças simplesmente não tiraram os olhos dos fantoches e compreenderam a mensagem passada o que é o mais importante. Isso se deu não só pelo trabalho feito com fantoches, mas também, por ser uma peça curta, uma esquete. Isso facilita muito já que as crianças não conseguem fixar sua atenção por muito tempo numa única coisa. 

BOM TRABALHO!

OS TRÊS: Bom dia! Em Deus faremos proezas!
DISCI: Sou a Disci, uma menina muito feliz. Que faz sempre a lição e a verdade sempre diz. E com um lindo sorriso.
PULU: Vive comendo giz!!! (gargalhadas)
DISCI: Sem graça...
PULU: Brincadeirinha...
ZINHO: Zinho é o meu nome. Gosto muito de estudar. Faço tudo com carinho e dedicação.
PULU: Mas tem um furo no meio do calção! (gargalhadas)
ZINHO: Pulu!
PULU: Brincadeirinha... Eu sou Pulu. Amo Jesus e meus irmãos. Leio sempre a Bíblia. E sou muito feliz...
DISCI e ZINHO: Mas vive metendo o dedo no nariz... (gargalhadas)
PULU: Não vale! Não vale!
DISCI: Vejam! Quantas crianças!
PULU: Uma mais linda que a outra!!! E aí? Tudo em cima?
ZINHO: É muito bom estar aqui na Igreja de Crianças...
DISCI: A festa hoje está linda!
PULU: Você disse festa? Cadê o Bolo?
DISCI e ZINHO: Pulu!
PULU: Foi mau...
ZINHO: Estamos comemorando a Páscoa!
PULU: Será que horas que vão trazer os ovos de chocolate? Eu quero um ovo bem grandão!
DISCI: Pulu, não acredito, você ainda não sabe o verdadeiro sentido da Páscoa?
PULU: Sei, ou melhor, mais ou menos.
ZINHO: O faraó estava com seu coração endurecido e escravizava o povo de Deus. Através de Moisés, Deus enviou 10 pragas para os egípcios. A décima praga foi a morte dos primogênitos.
DISCI: O faraó deixou o povo ir embora do Egito. Os primogênitos do povo de Deus não foram mortos, pois Deus mandou que o povo passasse sangue de um cordeiro nos umbrais das portas, para protegê-lo do anjo da morte.
ZINHO: O sangue de Jesus, também nos livrou da morte. Ele é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Isso é páscoa! A festa que lembra esses acontecimentos, a libertação do povo de Deus através do sangue do cordeiro. A nossa libertação pela morte e ressurreição de Jesus!
PULU: Que lindo turma! Como Deus é maravilhoso! Eu amo Jesus! Como é que a páscoa foi virar coelho botando ovo de chocolate? Que absurdo!
DISCI: Jesus morreu pelos nossos pecados.
ZINHO: E ressuscitou ao terceiro dia. Hoje é dia de Festa!
PULU: Você disse festa? Cadê o bolo?
DISCI e ZINHO: Pulu!
PULU: Foi mau. Nesta semana, eu quero falar pra todos meus amiguinhos sobre o verdadeiro sentido da páscoa, tenho muitos que ainda não sabem.
ZINHO: Eu também...
DISCI: Zinho, eu tenho uma dúvida, é pecado então comer o ovo de chocolate? Eu ganhei um ovão do meu tio, o que faço com ele?
PULU: Pode me dar essa parada, morô? Eu sei o que fazer com ele...
ZINHO: Não Disci, não é pecado. Você pode comê-lo, pecado é trocar o verdadeiro sentido da páscoa por ovo de chocolate. Não precisa jogar o ovo fora, mas não se esqueça de ensinar seu tio o que é a páscoa, ok?
PULU: É o seguinte, pintou um lance aí... precisamos ir.
DISCI: É Verdade, a festa precisa continuar.
PULU: Você disse festa? Cadê o bolo?
DISCI E ZINHO: Pulu!
PULU: Foi mau!
ZINHO: Gente foi um prazer estar aqui com você...
DISCI: Um grande beijo da turma dos Discipulozinhos.
PULU: E não se esqueçam!
OS TRÊS: Em Deus faremos proezas!
        Em Deus faremos proezas!
        Em Deus faremos proezas!

Se montar esta peça, faça contato com o autor Jaime Junior, diga-lhe como foram o trabalho e os resultados. E deixe seu comentário aqui no blog.

Fonte: Teatro Cristão